sábado, 25 de abril de 2009

Profissao Mae.

Visitando o blog criando e copiando sempre encontrei com esta mensagem ,que eu ofereço a todas as mulheres que tem como profissao o cargode ser Mae .



Profissao mãe

Uma mulher foi renovar a sua carteira de motorista.
Pediram-lhe para informar qual era a sua profissão.
Ela hesitou, sem saber bem como se classificar."O que eu pergunto é se tem um trabalho", insistiu o funcionário.
"Claro que tenho um trabalho", exclamou .
"Sou mãe".
"Nós não consideramos "mãe" um trabalho.
Vou colocar "Dona de casa", disse o funcionário friamente.
Não voltei a lembrar-me desta história até o dia em que me encontrei em situação idêntica.
A pessoa que me atendeu era obviamente uma funcionária de carreira,
segura, eficiente, dona da situação, perguntou:
Qual é a sua ocupação?
Não sei o que me fez dizer isto, as palavras simplesmente saltaram-me da
boca para fora "Sou Doutora em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas.
"A funcionária fez uma pausa, a caneta de tinta permanente a apontar para o ar e olhou-me como quem diz que não ouviu bem.
Eu repeti pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas.
Então reparei, maravilhada, como ela ia escrevendo, com tinta preta, no questionário oficial.
Posso perguntar, disse-me ela com novo interesse, o que faz exatamente?
Calmamente, sem qualquer traço de agitação na voz, ouvi-me responder:
"Desenvolvo um programa a longo prazo (qualquer mãe faz isso), em laboratório e no campo experimental (normalmente eu teria dito dentro e fora de casa). Sou responsável por uma equipe (minha família), e já recebi quatro projetos (todas meninas).
Trabalho em regime de dedicação exclusiva (alguma mulher discorda???), o grau de exigência é em nível de 14 horas por dia (para não dizer 24 horas). Houve um crescente tom de respeito
na voz da funcionária que acabou de preencher o formulário, se levantou
e, pessoalmente me abriu a porta. Quando cheguei em casa, com o título
da minha carteira erguido, fui recebida pela minha equipe: uma com 13 anos,
outra com 7 e outra com 3 anos. Do andar de cima, pude ouvir o meu novo
experimento (um bebê de seis meses), testando uma nova tonalidade de voz.
Senti-me triunfante!
Maternidade... que carreira gloriosa!
Assim, as avós deviam ser chamadas
"Doutora-Sênior em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas".
As bisavós:
"Doutora- Executiva- Sênior".
E as tias:
"Doutora - Assistente".
Uma homenagem carinhosa a todas as mulheres, mães, esposas, amigas, companheiras.
Doutoras na Arte de fazer a vida melhor !!!

Lembranças para o dia das maes.

Nas minhas andanças pela Net encontrei essas lembrancinhas lindas para o dia da mulher mais especial na vida de cada um de nos.





















terça-feira, 21 de abril de 2009

Esse hino,é muito lindo fala sobre a amizade eu o dedico para todos que visitam meu Blog e especialmente para o blog. claudinhaecintiaartes.

Fernanda Brum e Eyshila
Voce Merece
Cada vez que olho pra traz
Vejo o cuidado de Deus
Lembro com carinho o dia
Que eu conheci você
Hoje eu te respeito demais
Vejo a falta que você faz
Não demore tanto assim a me procurar,
Não mandei me conquistar

Nossa comunhão
Vai invadir as portas da eternidade
Temos que escolher canções
Pra cantar pro Senhor
Não espero perfeição, quero o teu amor
Não abro mão de você,
Não abro mão de tudo...
Que Deus revelou

Você merece espaço em meu coração
O meu carinho minha comunhão
Nossa amizade o Senhor escreveu
Nós somos prova do cuidado de Deus
Dia e noite eu vou orar por você
Estamos em guerra precisamos vencer
Eu sinto força ao segurar tua mão
E nada mais vai impedir nossa oração

Oba !!!!!!!!!Selimhos,Selinhos,Selinhos,Selinhos... http://www.claudinhaecintiaartes.blogspot.com

Antes de qualquer coisa,eu quero agradecer a minha querida amiga Cintia que mim ofereceu todos esses Selinhos.E por isso ,quero oferecer os Selinhos a todos que visitam o meu Blog.





Artes da Lucy: Incrivel mais são caixas de sapatos

Artes da Lucy: Incrivel mais são caixas de sapatos

segunda-feira, 20 de abril de 2009

orkut - início

orkut - início

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Achei essas regrinhas no blog Educar e Amar para o Futuro.





Festa da Pascoa na Pre-Escola Jose Martins Rios.





Esses murais sao da Escola que trabalho ,eu fiz alguns.





sexta-feira, 3 de abril de 2009

Este Projeto é para quem trabalha com o Maternal,explorando a area externa da Escola.

É tempo de brincar lá fora... Aproveite!
Em um espaço externo bem organizado, os pequenos trabalham a colaboração, aprimoram a capacidade motora e exploram a natureza
Bianca Bibiano (bianca.bibiano@abril.com.br)

NO JARDIM A horta no parque é uma boa opção para ampliar o contato com a natureza Foto: Marcelo Almeida
O verão chegou! Que tal aproveitar os dias ensolarados para ampliar o espaço das turmas de creche? As vantagens são muitas. Primeiro, porque as atividades fora de sala fazem bem para a saúde: o contato com o Sol ajuda na produção da vitamina D, necessária para a absorção do cálcio, que forma ossos e dentes. Segundo, porque no ambiente externo é possível proporcionar experiências ricas tanto para o conhecimento de mundo como para a formação pessoal e social – os dois pilares da Educação Infantil, segundo os Referenciais Curriculares Nacionais. Correndo, pulando, pintando, plantando, brincando com água e alimentando animais, os pequenos trabalham a socialização, aprimoram a capacidade motora e entram em contato com a natureza. Para isso, a área externa deve ser cheia de oportunidades.
Apesar de todo esse potencial, muitos docentes ainda encaram a hora do pátio como um momento de descanso, em que a criançada fica solta sem nenhuma orientação. Não é a melhor saída. “Para apresentar o máximo de propostas de aprendizagem, é preciso planejar”, explica Karina Rizek Lopes, formadora de professores e selecionadora do Prêmio Victor Civita – Educador Nota 10.
Antecipe as formas como os pequenos exploram o ambiente
Conteúdo relacionado
Atividades
• Projeto institucional: Planejar a área externa
• Sequência didática: vamos brincar?
• Atividade permanente: Ampliando o brincar
Galeria de fotos
• Atividades para realizar fora da sala
Deve-se considerar, por exemplo, que todas as turmas são heterogêneas. Com isso em mente, uma boa iniciativa é realizar um mapeamento das práticas dos pequenos, investigando como eles interagem com o ambiente externo no dia-a-dia. Em seguida, pode-se fazer um exercício de imaginação, estabelecendo antecipações sobre como as crianças se relacionariam com as propostas que se pretende introduzir. Depois, ao conferir como elas se comportam de fato, o professor ajusta suas previsões à realidade. Manter um registro de como cada uma lida com o ambiente externo e com os colegas é o caminho para pensar nos passos seguintes. Tudo sem perder de vista algo essencial: é necessário incluir as atividades externas como parte da rotina da turma. Afinal de contas, é só por meio do contato intensivo que cada criança se familiariza com as novidades e faz descobertas por conta própria. Para garantir que todos avancem, o ideal é criar um espaço externo desafiador, com diversos ambientes e diferentes estímulos ao desenvolvimento sensóriomotor. A seguir, apresentamos sugestões de baixo custo para chegar lá.

Na areia

■ TANQUE O uso desse espaço pode ser incrementado com cavalinhos, bonecos e caixotes, estimulando ainda mais o faz-de-conta. Nos dias de calor, vale apostar na água, colocada em bacias para que as crianças percebam a diferença de consistência entre a areia seca e a molhada.

Cuidados Cobrir o tanque com lona à noite para protegê-lo da chuva e de animais, evitar a mistura de pedrinhas (que podem ser ingeridas) e limpar a areia com frequência – existem produtos específicos para isso.
Adaptação É possível propor as mesmas atividades no chão de terra ou usando caixas com areia.

No pátio

■ SALA DO LADO DE FORA Retirar objetos do espaço interno e transportá- los para o pátio transforma a relação com o espaço, criando brincadeiras, dando novo significado aos objetos e mudando seu uso convencional.

Cuidado Limpar todos os utensílios antes de retorná-los às salas.
Adaptação Se houver poucos brinquedos, pode-se levar livros e organizar rodas de leitura ao ar livre.

■ CUIDAR DE ANIMAIS A ideia é observar e alimentar os bichos. Durante essa atividade, pode-se detalhar características dos animais: tempo de vida, hábitos, se vivem em grupo etc.
Cuidados Todos os bichos devem ser acompanhados por um veterinário. Também é importante destacar alguém da equipe da creche para cuidar deles nos fins de semana e feriados.
Adaptação Caso não haja espaço para criações, pode-se optar por animais pequenos, como tartarugas de aquário, peixes e porquinhos-da-índia.

■ PINTURA EM AZULEJOS Em ladrilhos, é possível pintar, lavar e pintar de novo. O uso de rolinhos, esponjas, pincéis de diferentes espessuras, tintas de cores variadas ou produzidas com as crianças (com beterraba ou urucum, por exemplo) exercita a capacidade de expressão e coloca a turma em contato com a linguagem artística.
Cuidado Utilizar somente tintas atóxicas e pincéis de boa qualidade, que não soltem as cerdas com facilidade.
Adaptação Algumas peças de ladrilho ou mesmo uma placa de vidro podem ser colocadas num canto próximo a uma torneira, facilitando a limpeza.
No jardim
■ HORTA Cultivar diferentes vegetais é uma das estratégias para descobrir quais mudanças cada um deles apresenta ao longo do ano, que insetos mais atrai e que frutos e f lores dá. Também desenvolve a cooperação para realizar uma tarefa. Se um dos pequenos topar com minhocas, o professor pode colocá-las em um aquário de vidro para a turma examinálas melhor. Outra opção é distribuir lentes de aumento de plástico para que cada todos possam vê-las em detalhes.
Cuidado Prevenir o contato com insetos perigosos – especialmente lagartas, que podem gerar ferimentos. Da mesma maneira, o ideal é evitar espécies de plantas que causem alergias ou tenham muitos espinhos.
Adaptação Se não houver horta, plantase em vasos, f loreiras e até pneus. Outra opção é cultivar trepadeiras junto a muros e cercas, substituindo as árvores.

■ PIQUENIQUE Proporcionando interação entre as crianças e estimulando a autonomia para se alimentar, o piquenique serve também para ajudar a conhecer alimentos diferentes. Fazer salada de frutas ou gelatina com a turma é um ótimo incentivo para provar coisas novas.
Cuidado Atenção a formigas e insetos atraídos pela comida. E, para evitar problemas de saúde dos pequenos, é necessário investigar previamente possíveis alergias a alimentos.
Adaptação Na falta de gramado, podese estender uma toalha em qualquer espaço com sombra.
Na água
■ PISCININHA É interessante integrar outros utensílios à água, criando lavatórios de brinquedos ou laguinhos para minibarcos, por exemplo. Outros usos incluem fazer pequenas represas e canais escavados na terra. Produzir arco-íris, com a dispersão de gotas de água na luz solar, instiga a curiosidade e abre caminho para apreciar esse fenômeno da natureza.
Cuidado Secar as crianças para evitar resfriados. Isso pode ser feito também aproveitando o ambiente externo – em esteiras, enquanto o professor lê histórias para a turma.
Adaptação Uma alternativa é usar baldes, mangueiras e acessórios de borrifar, vendidos em lojas de jardinagem.

Como apaixonada que sou pela Editora Nova Escola ,trago mais um Projeto ,alfabetizando atraves do proprio nome.

Nomes próprios
Bloco de Conteúdo
Língua Portuguesa
Conteúdo
Produção de Textos
Conteúdo
Leitura e escrita de nomes próprios

Ano
Educação Infantil, 1º e 2º anos

Tempo estimado
Um mês

Introdução
Por que trabalhar com os nomes próprios? As crianças que estão se alfabetizando podem e devem aprender muitas coisas a partir de um trabalho intencional com os nomes próprios da classe.

Objetivos
Estas atividades permitem aos alunos as seguintes aprendizagens:
• Diferenciar letras e desenhos;
• Diferenciar letras e números;
• Diferenciar letras, umas das outras;
• A quantidade de letras usadas para escrever cada nome;
• Função da escrita dos nomes: para marcar trabalhos, identificar materiais, registrar a presença na sala de aula (função de memória da escrita) etc;
• Orientação da escrita: da esquerda para a direita;
• Que se escreve para resolver alguns problemas práticos;
• O nome das letras;
• Um amplo repertório de letras (a diversidade e a quantidade de nomes numa mesma sala);
• Habilidades grafo-motoras;
• Uma fonte de consulta para escrever outras palavras.

O nome próprio tem uma característica: é fixo, sempre igual. Uma vez aprendido, mesmo o aluno com hipóteses não alfabéticas sobre a escrita não escreve seu próprio nome segundo suas suposições, mas, sim, respeitando as restrições do modelo apresentado. As atividades com os nomes próprios devem ser seqüenciadas para que possibilitem as aprendizagens mencionadas acima. Uma proposta significativa de alfabetização, aquela que visa formar leitores e escritores, e não mero decifradores do sistema, não pode pensar em atividades para nível 1, nível 2, nível 3...

É preciso considerar:
• Os conhecimentos prévios dos alunos.
• O grau de habilidade no uso do sistema alfabético.
• As características concretas do grupo.
• As diferenças individuais.

Seqüência de atividades
1. Selecione situações em que se faz necessário escrever e ler nomes. Alguns exemplos: Escrever o nome de colegas para identificar papéis, cadernos, desenhos (pedir que os alunos distribuam tentando ler os nomes). Lista de chamada da classe. Ler cartões com nomes para saber em que lugar cada um deve sentar; para saber, quem são os ajudantes do dia, etc.
2. Peça a leitura e interpretação de nomes escritos.
3. Prepare oralmente a escrita: discuta com as crianças, se necessário, qual o nome a ser escrito dependendo da situação. Se for para identificar material do aluno, use etiquetas; para lista de chamada use papel sulfite ou papel craft.
4. Seja bem claro nas recomendações: explicite o que deverá ser escrito, onde fazê-lo e como, que tipo de letra usar, etc
5. Peça a escrita dos nomes: com e sem modelo.
Objetivos

Ao final das atividades, o aluno deve:
Reconhecer as situações onde faz sentido utilizar nomes próprios: para etiquetar materiais, identificar pertences, registrar a presença em sala de aula (chamada), organizar listas de trabalho e brincadeiras, etc.
Identificar a escrita do próprio nome.
Escrever com e sem modelo o próprio nome.
Ampliar o repertório de conhecimento de letras.
Interpretar as escritas dos nomes dos colegas da turma.
Utilizar o conhecimento sobre o próprio nome e o alheio para resolver outros problemas de escrita, tais como: quantas letras usar, quais letras, ordem da letras etc e interpretação de escritas.

Recursos didáticos
• Folhas de papel sulfite com os nomes das crianças da classe impressos
• Etiquetas de cartolina de 10cm x 6cm (para os crachás)
• Folhas de papel craft, cartolina ou sulfite A3

Organização da sala
Cada tipo de atividade exige uma determinada organização:
Atividades de identificação das situações de uso dos nomes: trabalho com a sala toda.
Identificação do próprio nome: individual.
Identificação de outros nomes: sala toda ou pequenos grupos.

Desenvolvimento da atividade
Identificação de situações onde se faz necessário escrever e ler nomes. Aproveite todas as situações para problematizar a necessidade de escrever nomes.

Situação 1- Recolhendo material. Questione os alunos como se pode fazer para que se saiba a quem pertence cada material. Ouça as sugestões. Distribua etiquetas para os alunos e peça que cada um escreva seu nome na sua presença. Chame atenção para as letras usadas, a direção da escrita, a quantidade de letras, etc.

Situação 2 - Construindo um crachá Questione os alunos como os professores podem fazer para saber o nome de todos os alunos nos primeiros dias de aula. Ajude-os a concluir sobre a função do uso de crachás. Distribua cartões com a escrita do nome de cada um que deverá ser copiado nos crachás. Priorize neste momento a escrita com a letra de imprensa maiúscula (mais fácil de reprodução pelo aluno). Solicite o uso do crachá diariamente.

Situação 3 - Fazendo a chamada Lance para a classe o problema: como podemos fazer para não esquecer quem falta na aula?

Observações: todas essas situações e outras têm como objetivo que os alunos recorram à escrita dos nomes como solução para problemas práticos do cotidiano.

Identificação do próprio nome
Dê para cada aluno um cartão com o nome do aluno.
• Apresente uma lista com todos os nomes da classe. Escreva todos os nomes com letra de imprensa maiúscula. Nesse tipo de escrita, é mais fácil para o aluno identificar os limites da letra, o que também deixa a grafia menos complicada.
• Peça que localizem na lista da sala o próprio nome. O cartaz com essa lista pode ser grande e ser fixado em local visível.
• Peça para cada um montar o próprio nome, usando letras móveis (que podem ser adquiridas ou confeccionadas).
• Inicialmente realize esta atividade a partir de um modelo (crachá com o nome) e depois sem modelo, usando o modelo para conferir a escrita produzida. Identificação de outros nomes da classe
Apresente uma lista com os nomes das crianças da classe.

Cada aluno poderá receber uma lista impressa ou colocar na classe uma lista grande confeccionada em papel craft. Você poderá, também, usar as duas listas: as individuais e a coletiva.

Atividade 1- Ditado - Dite um nome da lista. Cada aluno deverá encontrá-lo na lista que tem em mãos e circulá-lo. Em seguida, peça a um aluno que escreva aquele nome na lousa. Peça aos alunos que confiram se circularam o nome certo. Para que essa atividade seja possível a todos é importante fornecer algumas ajudas. Diga a letra inicial e final, por exemplo.

Atividade 2 - Fazendo a chamada - Entregue a lista de chamada dos alunos da sala. Peça que as crianças digam os nomes dos alunos ausentes e que circulem esses nomes. Siga as mesmas orientações da atividade 1, no tocante às ajudas necessárias para a realização da tarefa.

Atividade 3 - Separando nomes de meninas e meninos - Apresente a lista da chamada da classe. Peça para os alunos separarem em duas colunas: nomes das meninas e nomes dos meninos.

Observação: em todas estas atividades é importante chamar a atenção para a ordem alfabética utilizada nas listas. Este conhecimento: nomeação das letras do alfabeto é importante para ajudar o aluno a buscar a letra que necessita para escrever. Em geral as crianças chegam à escola sabendo "dizer" o alfabeto, ainda que não associando o nome da letra aos seus traçados. Aproveite esse conhecimento para que possam fazer a relação entre o nome da letra e o respectivo traçado.

Avaliação
É importante observar e registrar os avanços dos alunos na aquisição do próprio nome e no reconhecimento dos outros nomes. Tratando-se de uma informação social - a escrita dos nomes -, é preciso observar se os alunos fazem uso dessa informação para escrever outras palavras. A escrita dos nomes é uma informação social, porque é uma aprendizagem não escolar. Dependendo da classe social de origem do aluno, ele já entra na escola com este conhecimento: como se escreve o próprio nome e quais as situações sociais em que se usa a escrita do nome. Para alunos que não tiveram acesso a essa informação a escola deve cumprir esse papel.
Sugerimos uma planilha de observação de nove colunas, contendo os seguintes campos:
1. Nome do aluno
2. Escreve sem modelo?
3. Usa grafias convencionais?
4. Utiliza a ordem das letras?
5. Conhece os nomes das letras?
6. Reconhece outros nomes da classe?
7. Escreve outros nomes sem modelo?
8. Utiliza as letras convencio-nais na escrita dos nomes?
9. Utiliza o conhecimento sobre os nomes para escrever outras palavras?

Observação: A partir do registro na planilha acima é possível ter uma visão das necessidades de investimento com cada aluno e também das necessidades coletivas de trabalho com a classe.

Atividades complementares
• Pesquisa sobre a origem do nome (pesquisa com os familiares)
• Análise de fotos antigas e atuais da criança.
• Montagem de uma linha do tempo do aluno a partir das fotos trazidas.

Olha que legal este Projeto da Nova Escola , Biografias e Autobiografias para trabalhar Texto com os alunos .

Projeto Biografias e autobiografias
Bloco de Conteúdo
Língua Portuguesa
Conteúdo
Produção de Textos
Introdução
Convide seus alunos para a aventura de fazer um livro, em que cada um conte a sua história, que faça um registro escrito de suas marcas pessoais, suas lembranças mais queridas e de fatos relevantes em suas vidas.
No fim do projeto, com o livro pronto e encadernado, é a vez de os alunos convidarem seus pais para uma tarde de autógrafos.

Ano
1º e 2° ano

Tempo estimado
De dois a três meses

Produto final
Um livro que reúna as autobiografias do grupo

Recursos didáticos
• Livros de biografias e autobiografias
• Papéis
• Canetas
• Lápis
• Cartolina

Objetivos
O objetivo deste projeto é criar um espaço de reflexão sobre as características da linguagem escrita e promover situações de leitura e escrita de biografias e autobiografias.
A confecção de um livro como produto final significa um destino real e interessante para o trabalho que os alunos vão executar, o que contribui para que se esforcem e de dediquem em todas as etapas, e para que vejam sentido em todas as revisões necessárias antes do lançamento da publicação.

Conteúdo
1. Entender que todos podem produzir bons textos, mesmo antes de saber a grafia das palavras, desde que ditem para o professor ou para outro colega mais experiente.
2. Aprender características específicas das biografias: linguagem mais usual, expressões usadas, apresentação da estrutura do texto.
3. Com a ajuda do professor, aprender alguns procedimentos de revisão (como reler cada parte e verificar a articulação com o que já foi escrito e planejando e o que falta escrever; fazer rascunhos etc).
4. Aprender alguns procedimentos de “análise-de-texto-bem-escrito”, ou seja, anotar palavras e expressões de que mais gostou e que gostaria de usar em seu texto, destacar a forma que o autor escolheu para comunicar uma idéia ou um acontecimento, a partir da ajuda do professor.
5. Escrever um roteiro para a produção de um texto.
6. Escrever coletivamente uma biografia.
7. Escrever a sua autobiografia.
8. Revisar o próprio texto, e inserir palavras e expressões destacadas de outros textos em atividades de “análise-de-texto-bem-escrito”, no contexto adequado.
9. Valorizar o trabalho em grupo.

No decorrer do projeto, o professor deve...
1. Selecionar várias biografias e autobiografias de personalidades conhecidas do grupo, e deixa-las disponíveis, diariamente, ao alcance dos alunos.
2. Incentivar a análise dos alunos sobre a estrutura das biografias através de perguntas como: o que sempre há escrito nesses textos? Como eles começam e terminam?
3. Escrever com o grupo o roteiro com todos os assuntos que gostariam de escrever nas autobiografias: nome, local de nascimento, nomes dos pais e irmãos, o que mais gostam de fazer na escola, as comidas preferidas, as histórias mais queridas, entre outros.
4. Garantir, sempre que possível, o trabalho em grupos, para que os alunos possam ser parceiros de fato, colocando em jogo os saberes individuais.
5. Incluir a participação dos alunos a cada retomada do planejamento do projeto.
6. Favorecer as iniciativas individuais e coletivas, acolher as idéias dos alunos e possibilitar que elas sejam colocadas em prática.

Organização da classe
Em alguns momentos, pode ser conveniente dividir a classe em grupos.

Desenvolvimento das atividades
Convide seus alunos para a aventura de fazer juntos um livro em que cada um conte a sua história, um registro escrito de suas marcas pessoais, suas lembranças mais queridas e fatos relevantes de suas vidas.
Para aumentar o empenho das crianças em todas as atividades, é importante que, desde o início, elas saibam que vão escrever uma autobiografia e que a sua história somada à dos colegas vai se transformar em livro.
Neste primeiro momento, o principal objetivo do trabalho é a capacidade criadora e a apropriação da linguagem escrita.
Comece o trabalho com a leitura de biografias de personalidades da música, da pintura e da literatura. Por meio delas, as crianças vão se familiarizar com esse tipo de texto, além de conhecer um pouco da vida de Portinari, da grandeza da obra de Mozart, das férias de Monteiro Lobato no sítio, ou se indignar com a infância de Heitor Villa-Lobos, que tinha suas pernas amarradas pelo pai para fazer a lição. Converse com elas sobre as características identificadas, e o que diferencia esse tipo de texto dos demais.
É importante que elas conheçam o modelo. Por isso, apresente várias biografias para que os alunos se familiarizem como o tipo de texto e, sempre que possível, deixe os livros ao alcance das crianças, para serem manuseados e lidos.
Depois de algumas leituras, o grupo já pode elaborar um roteiro contemplando todos os assuntos que gostariam de escrever nas suas autobiografias: nome, local de nascimento, nomes dos pais, irmãos, avós, o que mais gostam de fazer na escola e fora dela, as comidas preferidas, os bichos de estimação, as lembranças mais queridas, histórias divertidas.
Com o roteiro pronto, e antes de escrever sua própria história, proponha às crianças escrever coletivamente uma biografia, a fim de experimentar a produção do tipo de texto que acabaram de conhecer. Pode ser a biografia do diretor da escola, a de outro professor, ou a de um servente, mas deixe que a classe escolha quem será o biografado.
Com o fim da tarefa, a etapa seguinte é uma revisão do texto a partir da pergunta: “o que precisamos fazer para que esta biografia fique mais bonita e mais gostosa de ler?”
Para conseguir a resposta, dê exemplos de bons textos: leia histórias de autores conhecidos, como Monteiro Lobato, Irmãos Grimm, Bram Stoker, e peça que à classe diga quais são as palavras mais bonitas usadas por esses autores e o que eles fazem para deixar um texto mais gostoso de ler?

Essa atividade é o que chamamos de “análise-de-texto-bem-escrito”.
As crianças costumam responder com a precisão de um escritor, são rápidas e fulminantes, pois sabem o que faz diferença, percebem que a linguagem escrita não é igual à falada, e precisam apenas da oportunidade de pensar e dizer.
O próximo passo será escrever com os alunos uma lista com expressões, organizadores textuais conectivos e palavras que eles gostariam de usar em suas autobiografias, por exemplo: desde então, tal qual, predileta, emocionante, porém, silenciosamente, entre outras.

Feito isso, comece a temporada de intensa produção de texto, revisão e ajustes. Os alunos que já sabem, escrevem de próprio punho, ou seja, produzem e grafam o texto; os outros produzem oralmente e ditam para que o professor escreva. Assim, todos os textos serão de autoria das crianças, mesmo que ela não o tenha escrito. Lembre-se de que um dos imperativos da sala de aula é a diversidade. A heterogeneidade faz parte da vida escolar, e cabe ao educador respeitar e planejar boas situações de aprendizagem para todos.

Para criar uma cadência de atividades embaladas por uma atmosfera colaborativa, leia em voz alta as autobiografias de todos e, juntos, revisem e definam versões mais aprimoradas de cada texto. Se for necessário, peça que escrevam uma segunda versão da história, baseados nos comentários feitos pelos colegas.

A edição do livro
Para ilustrar as autobiografias, peça que as crianças desenhem seus auto-retratos.
Professor, escreva a introdução e o índice.
Lembre-se que o objetivo do livro não é apresentar um texto perfeito com todos os aspectos corrigidos, pois isso não seria possível neste momento da aprendizagem. O foco da reflexão de cada criança é a produção de um texto de sua autoria.
A capa pode ser feita por você ou pode ser uma criação coletiva realizada com a ajuda do professor de artes.
Digite as histórias, imprima, encaderne os exemplares e marque o dia do lançamento, pois a celebração dessa conquista pode ser uma tarde de autógrafos com a presença dos pais.

Avaliação
Ao longo do desenvolvimento do projeto, é possível avaliar:

- A pertinência dos textos produzidos pelas crianças em relação à sua função social, à sua forma e aos seus aspectos lingüísticos;
- Qualidade e propriedade dos comentários das crianças nas rodas de revisão de texto;
- Ocorrência de marcas de revisão nos textos das crianças, convencionadas em grupo;
- Uso de determinados comportamentos para ditar um texto ao professor (falar pausadamente, repetir alguns trechos, solicitar nova leitura, depois da mudança realizada etc.)
- Uso de comportamentos escritores: definir o gênero, planejar/decidir que aspectos serão tratados no texto, considerar o destinatário ausente...
- Uso de marcas textuais no discurso oral.

Sugestões de títulos de biografias e autobiografias
“Minhas Memórias de Lobato contadas por Emília, Marquesa de Rabicó”, de Luciana Sandroni, Companhia das Letrinhas, 1997.

“17 é Tov!”, de Tatiana Belinky, Companhia das Letrinhas, 2005.

“Encontro com Portinari”, de Rosane Acedo e Cecília Aranha, Coleção Encontro com a Arte Brasileira, Editora Minden, 1995

A Callis Editora possui um grande acervo de biografias escritas para o público infantil, como a coleção “Crianças Famosas” que conta a vida e a obra de artistas como “Aleijadinho”, “Bach”, “Castro Alves”, “Chopin”, “Cecília Meireles” e “Mozart” entre outros. A editora também possui a coleção “A Infância de...” com nomes como Ziraldo, Ruth Rocha e Mauricio de Sousa. E a coleção Biografias Brasileiras em que há “Dom Pedro II, Imperador do Brasil”, “Machado de Assis” e “Oswald de Andrade”.

A Paulinas tem a coleção Olharte, com biografias de artistas nacionais e internacionais, como “Tarsila”, Picasso”, “Goeldi” e “Maria Martins”.
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